Toda Escola Pública Feirense Deverá Contar Com Atendimento Profissional Psicológico e de Assistência Social 

Toda Escola Pública Feirense Deverá Contar Com Atendimento Profissional Psicológico e de Assistência Social 

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Entrevista com o vereador Jhonatas Monteiro

Entrevista com a vereadora Eremita Mota

A partir de agora todo e qualquer colégio da rede Municipal de ensino de Feira de Santana deverá contar com ao menos um psicólogo e um assistente social, por turno. 

Aprovado em meados de Abril (13) desde ano (2022), o projeto de Lei n° 177/21 sediado pela vereadora Eremita Mota e os vereadores Jhonatas Monteiro e Pedro Américo também prevê outras providências. 

A intenção é oferecer apoio tanto aos estudantes, quanto aos educadores que vêm do período pandêmico com um estado psicológico e emocional fragilizado e ainda se acostumam à rotina presencial novamente. 

O professor, que mesmo sem continuação formada ou específica já assume muitos papeis para si na esperança de diminuir a falta de recursos educativos acaba se sobrecarregando e adoecendo psiquicamente. Eles também necessitam e poderão usufruir dos serviços. 

Durante a pandemia muitas pessoas desenvolveram problemas como depressão, ansiedade, problemas de socialização e interação e outros. O ânimo dos alunos que já não era auto diminui ainda mais, o que acarretou no aumento da taxa de evasão escolar. 

O vereador Jhonatas traz à tona o fato de que já havia uma lei federal vigente assegurando esses serviços às escolas de educação básica, entretanto a cidade ainda não possuía nenhuma regulamentação a respeito disso. Ele ainda traz precaução em sua fala: As vezes ao deixar que alguém não preparado para lidar com esses problemas se pode obter o efeito contrário: Invés de tratar e curar, agravar a situação. 

Por essas e outras, este é um projeto de cunho social muito importante para a evolução das politicas educacionais de Feira, ajudante até mesmo na questão da inclusividade escolar. Eremita Mota ainda acrescenta: “O professor tem que fazer tudo, abraçar os problemas dos alunos, que eles trazem para escola. Infelizmente não deveria ser assim, o aluno acaba trazendo os problemas para a escola”. 

Ela ainda afirma que a dificuldade agora é o prefeito dar seguimento ao projeto, uma vez que há dinheiro para tal providência. Quem contratará das contratações serão os gestores das respectivas escolas. O projeto trata de uma séries de questões que vão além da educação, tocam o quesito da saúde.  

Quem vos fala: Carolina Simões

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