Parentes de família morta em Niterói dizem não ter dinheiro para o enterro: ‘Não sabemos o que fazer e para onde levar’, diz tio

Parentes de família morta em Niterói dizem não ter dinheiro para o enterro: ‘Não sabemos o que fazer e para onde levar’, diz tio

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Parentes da técnica de enfermagem Rayssa dos Santos Ferreira, de 23 anos, que morreu junto com o marido e o filho de colo num ataque a tiros no carro onde estavam, no fim da noite deste domingo (17), em Niterói, revelaram a amigos que não têm dinheiro para o enterro. Foi aberta uma vaquinha para arrecadar fundos.

Liberados pela perícia nesta segunda (18), os corpos de Rayssa e do marido, o gesseiro Filipe Rodrigues, de 24, estão no Instituto-Médico Legal (IML) de Niterói. Já de Miguel Filipe dos Santos Rodrigues, de apenas 7 meses, está no IML de Tribobó, em São Gonçalo.

“Os corpos já estão liberados. Mas, não sabemos o que fazer e para onde levar, já que não temos dinheiro para enterrá-los”, disse Leonardo Murta, tio de Rayssa.

Na manhã desta terça (19), os familiares de Rayssa e de Filipe tentarão três gratuidades para que os corpos sejam sepultados.

Enquanto isso, a polícia tenta entender o que motivou o triplo homicídio. Uma das linhas de investigação é de que a família pode ter sido assassinada por uma dívida de R$ 5 mil.

Como foi o ataque

As três vítimas estavam em um Voyage branco alugado de uma locadora quando, em frente a um ponto de ônibus na Estrada Bento Pestana, no bairro Baldeador, em Niterói, dois criminosos em uma moto emparelharam e abriram fogo. Segundo testemunhas, Rayssa ainda tentou proteger o filho.

O bebê ficou com uma bala alojada na cabeça e teve uma fratura na perna. Moradores o levaram para o Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho (Getulinho).

Diante da complexidade do quadro, médicos decidiram transferi-lo para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde passou por cirurgia. Às 5h08 desta segunda-feira, porém, o menino teve 2 paradas cardiorrespiratórias e morreu.

O Voyage MPI onde as vítimas estavam é da locadora Movida e está registrado no Detran-SP. Segundo a documentação do veículo, o carro é do Município de São Paulo.

Segundo parentes, a família era de São Gonçalo, e Filipe teria alugado o carro há pouco tempo para trabalhar como motorista de aplicativo.

Casas, carros e muros da vizinhança onde ocorreu o ataque ficaram com marcas de tiros.

Fonte: G1

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