O Hezbollah perdeu o contato com o chefe do grupo, Hassan Nasrallah, informou a agência Reuters com base no relato de uma fonte próxima à organização extremista. Na manhã desta sexta-feira (27), Israel lançou um ataque mirando o QG do Hezbollah em Beirute.
Fontes ouvidas pela Reuters disseram que o bombardeio israelense tinha como objetivo atingir Nasrallah. Um oficial do governo afirmou ainda que Israel deseja eliminar o chefe do Hezbollah para neutralizar a ameaça que o grupo oferece.
Até a última atualização desta reportagem o Hezbollah não havia se pronunciado oficialmente sobre o paradeiro de Nasrallah. No entanto, fontes chegaram a afirmar que ele não foi atingido. O governo do Irã, que apoia o grupo extremista, informou que estava checando a condição dele.
Israel vê Nasrallah como “insubstituível” e acredita que a morte do chefe do Hezbollah pode enfraquecer o grupo.
O bombardeio desta sexta-feira a Beirute deixou seis pessoas mortas e outras 91 feridas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. O ataque aconteceu pouco tempo depois de o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursar na ONU.
Na madrugada de sábado (28), pelo horário local — noite de sexta-feira (27), no Brasil — novas explosões foram reportadas em Beirute. Israel afirmou que estava bombardeando alvos com armamento do Hezbollah.
Só nesta semana, 700 pessoas morreram no Líbano em ataques, segundo as autoridades do país. Além dos seis mortos no bombardeio a Beirute, outras 25 pessoas perderam a vida em ataques no sul do país, incluindo quatro crianças.
Do outro lado, as forças israelenses disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel.
Ainda em Israel, milhares de pessoas que vivem no norte do país tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah — o governo israelense prometeu que a nova fase no conflito só terminará quando os moradores conseguirem retornar com segurança.
Netanyahu rejeitou na quinta uma proposta de cessar-fogo de 21 dias conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
Fonte: G1




