Como o IBGE e a legislação eleitoral entendem a pluralidade étnico-racial na política?

Como o IBGE e a legislação eleitoral entendem a pluralidade étnico-racial na política?

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Segunda-feira (12), por volta de meio-dia, o espectador baiano que ligou a televisão para assistir a primeira sabatina promovida pela TV Bahia com os candidatos ao governo do estado se deparou com uma situação que repercutiu durante a semana e pautou as discussões sobre a questão racial nas redes sociais.

O primeiro convidado, escolhido para estreia do formato a partir de sorteio, foi o postulante ao Palácio de Ondina pelo União Brasil, Antônio Carlos Magalhães Neto. 

Naquela edição do telejornal uma série de assuntos foi colocada em pauta pelos dois entrevistadores, Jéssica Senra e Vanderson Nascimento. Até que, em dado momento, Nascimento o questionou sobre sua autodeclaração racial perante a Justiça Eleitoral.

“Pela primeira vez na história do nosso país, segundo o TSE [Tribunal Superior Eleitoral], os candidatos negros superaram os brancos. O senhor e a sua vice [Ana Coelho] ajudaram nesses números”, iniciou o jornalista.

Que logo depois continuou: “O senhor, apesar de se declarar como pardo, não é lido socialmente como uma pessoa negra. Não acha que vale uma reflexão, candidato, já que isso pode distorcer, por exemplo, políticas públicas eleitorais?”.

O tom da resposta dada pelo político foi de dúvida sobre a leitura que lhe é feita e logo depois desafiou os demais a comprovarem sua condição. “Eu me considero pardo, você pode me colocar ao lado de uma pessoa branca, há uma diferença bem grande. Negro não”, disparou ACM, refutando o enquadramento.

BN

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