O Bahia vinha de partidas com boas atuações e resultados ruins, mas na última quarta-feira o Tricolor enfim teve os dois. O time venceu o Nacional por 1 a 0, no Uruguai, e convenceu a quem assistiu ao jogo de que está no caminho certo para conquistar uma das vagas no complicado Grupo F da Libertadores.
Ainda sem semanas livres desde a estreia em 2025, Rogério Ceni voltou a fazer mudanças na escalação para preservar jogadores. Desta vez, Ramos Mingo e Caio Alexandre ganharam um descanso e começaram como opções no banco de reservas. Enquanto isso, o time titular teve David Duarte e Erick.
Além do fôlego novo, a dupla ofereceu mais altura e força física ao Bahia. E os dois fatores foram fundamentais para o Tricolor em um primeiro tempo onde o comportamento defensivo foi o ponto alto do time. Os comandados de Rogério Ceni ofereceram poucos espaços com linhas baixas e resistiram bem ao Nacional.
Faltou ao Bahia mais força para contra-atacar. Erick Pulga foi a única opção de velocidade na etapa inicial. Uma partida pouco inspirada de Everton Ribeiro e Lucho também não ajudou, embora tenha sido a partir dos pés do atacante o melhor lance do primeiro tempo: uma falta cobrada com perigo aos 36 minutos.
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Erick em ação pelo Bahia contra o Nacional na Libertadores — Foto: Letícia Martins/EC Bahia
Um pouco mais de disposição para atacar foi suficiente para fazer o Bahia ser mais perigoso no começo do segundo tempo. Em dez minutos o time criou algumas oportunidades, e com 20 abriu o placar em ótima finalização de Erick Pulga. A jogada teve ainda bom pivô de Willian José, passe de Cauly e corta-luz de Jean Lucas.
Jogar atrás do placar obrigou o Nacional a se lançar ao ataque, mas os uruguaios não conseguiram levar a melhor contra a bem postada defesa do Bahia, que variou entre formar linhas com quatro e cinco jogadores. A melhor alternativa dos mandantes foram os cruzamentos, e, aí, as presenças de David Duarte e Erick voltaram a ser decisivas.
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Jogadores do Bahia comemoram gol contra o Nacional — Foto: Letícia Martins/EC Bahia
O apito final em Montevidéu coroou uma noite histórica para o Bahia, que venceu pela primeira vez uma partida de Libertadores disputada fora do Brasil. De quebra, Rogério Ceni viu o time voltar a aliar atuação e resultado. Tudo isso com rotação de elenco e minutos controlados que reforçam a subida de qualidade do elenco em 2025.
O Bahia mira agora vencer a primeira partida no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, a equipe encara o Mirassol, às 16h (horário de Brasília), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, pela terceira rodada da competição.
Fonte: Ge




