Presidente do PL na Bahia, João Roma disse nesta sexta-feira (20), em coletiva à imprensa durante a entrega da Comenda 2 de Julho à empresária Isabela Suarez, no plenário da Assembleia Legislativa, que o partido tem hoje projetos espalhados por toda a Bahia. Ao tentar demonstrar força eleitoral, ele citou municípios em que a sigla sequer tem candidatos a prefeito.
“Nós estamos com muitos projetos. Daqui a pouco estou indo lá para Teixeira de Freitas, dar um suporte ao Coronel França (PL), que está fazendo uma brilhante candidatura. Estamos muito otimistas com a sua vitória. E depois vou a Itamaraju, vou a Itapetinga. Então, nós temos hoje um PL diferente de um PL de 30 diretórios. Hoje são mais de 240 diretórios com projetos políticos espalhados por toda a Bahia”, afirmou.
Em Itamaraju, o candidato apoiado pelo PL é Jorge Almeida, do PSDB. O partido de Roma ocupa a vice na chapa, com Lê da LR, e destinou R$40 mil do fundo eleitoral para a campanha, por meio do diretório nacional.
Já em Itapetinga, o PL não está nem na chapa majoritária. Ao lado de partidos tradicionais da esquerda, a exemplo do PDT e do PSB, o partido apoia a candidatura de Eduardo Hagge, do MDB, tio do prefeito Rodrigo Hagge, também emedebista.
Em 2020, o PL lançou, na Bahia, 65 candidatos a prefeito. Em 2024, o número caiu para 29. Em 2020, o partido elegeu 20 gestores municipais, dos quais resta apenas um: o de Porto Seguro, Jânio Natal.
Eleição em Salvador
Sobre Salvador, João Roma descartou a nacionalização da campanha, embora seja aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu acho que todas as últimas eleições ficou muito claro que o eleitorado em uma eleição majoritária atua de uma forma e na eleição municipal atua de outra”, declarou.
“Agora chega a eleição, toda hora fica se tentando diminuir, inclusive o debate político para fazer ilações, ou querer estar colocando carimbo em determinado personagem, eu acho que isso diminui as verdadeiras propostas que têm interessado a toda a população. Então, acho que teremos uma eleição sem maiores surpresas. Eu não vejo um fato novo nenhum que seja diferente do que tem sido a grande expectativa dessa eleição, que é uma vitória de Bruno no primeiro turno”, acrescentou.
Adversário de Bruno Reis, o vice-governador Geraldo Júnior aposta na nacionalização da campanha e no apoio do presidente Lula (PT), tentando associar o prefeito a Bolsonaro por conta do apoio do PL a Bruno Reis.
Fonte: Política Livre