Compra de Lamborghini de R$ 4 milhões levou Deolane à prisão, diz advogado

Compra de Lamborghini de R$ 4 milhões levou Deolane à prisão, diz advogado

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Ademar Rigueira, que defende o dono da Esportes da Sorte, Darwin Filho, confirmou ao GLOBO que a transação é considerada suspeita pelos investigadores

Em depoimento prestado nesta quinta-feira, o dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, foi questionado sobre a venda de uma Lamborghini avaliada em R$ 4 milhões para a advogada Deolane Bezerra. Essa transação e outras movimentações financeiras relacionadas a compra e venda de itens de luxo são investigadas pela Polícia Civil como indício de lavagem de dinheiro, afirma ao GLOBO o advogado do empresário, Ademar Rigueira. De acordo com ele, o seu cliente também foi questionado sobre a legalidade das operações da empresa e afirmou que a Esportes da Sorte estava em conformidade com a legislação brasileira.

— Ele foi questionado sobre os bens que ele adquiria de maneira absolutamente legal e eram declarados em seu Imposto de Renda. Inclusive, outras pessoas, como a própria Deolane, também estão sendo investigadas por essas movimentações financeiras, o que é um absurdo — disse ele.

A defesa de Deolane foi procurada pela reportagem, mas não respondeu os questionamentos levantados. O espaço segue em aberto.

Entenda o caso da compra do carro de luxo por Deolane

Documentos levantados pelo GLOBO mostram que o veículo, uma Lamborghini Urus modelo 2023, está em nome atualmente da Bezerra Publicidade e Comunicação Ltda, empresa que tem como sócias Deolane e sua irmã, Daniele.

  • Entenda como Darwin Henrique da Silva Filho multiplicou fortuna: Dono da Esportes da Sorte herdou do pai império da contravenção no Recife e ‘digitalizou’ negócios da família

O veículo, de acordo com a Tabela Fipe, tem preço médio de R$ 3,9 milhões. Deolane vem usando o carro pelo menos desde fevereiro deste ano, conforme registros em redes sociais. O carro foi alvo de mandado de busca e apreensão por parte da 12ª Vara Criminal de Pernambuco, na mesma decisão que levou à prisão de Deolane e de outros alvos da investigação.

Fonte: O GLOBO

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