Lateral-direito disputou apenas cinco minutos no Campeonato Italiano, mas tem confiança de Dorival e seguirá como capitão do Brasil diante do Equador, nesta sexta-feira
Embora tenha iniciado a atual temporada europeia na reserva da Juventus, da Itália, o lateral-direito Danilo segue bancado pelo técnico Dorival Júnior na seleção brasileira. Além de titular, o jogador de 33 anos será capitão do Brasil na volta às Eliminatórias nesta sexta-feira, diante do Equador, às 22h, no Couto Pereira.
Em dois dos três jogos oficiais disputados pela Juventus no Campeonato Italiano, Danilo não saiu do banco. No outro, contra o Hellas Verona, disputou apenas os cinco minutos finais.
Além de ter largado em desvantagem em relação aos seus companheiros por ter se apresentado mais tarde para a pré-temporada, devido a disputa da Copa América, Danilo sofre forte concorrência na posição em seu clube, onde atua como zagueiro.
Já na Seleção, o cenário é bem diferente. Já há alguns anos o Brasil enfrenta dificuldades em encontrar nomes para a lateral direita. Yan Couto, que neste ciclo de Copa vem ganhando espaço, acabou cortado desta data Fifa por uma lesão. Para o lugar dele foi chamado William, do Cruzeiro, que nunca tinha sido convocado.
Mas há outras razões que justificam o prestígio de Danilo. Presente nas últimas duas Copas do Mundo, o jogador se consolidou como um dos líderes do grupo e, com Dorival Júnior neste ano, assumiu o papel de capitão.
Com frequência o veterano de 33 anos é elogiado por jovens atletas por aconselhar e liderar os recém-chegados à Seleção.
Dorival entende ser importante renovar o grupo canarinho, mas sem abrir mão de algumas referências, como Alisson, Marquinhos, entre outros.
Danilo também é valorizado pela sua inteligência tática e a qualidade defensiva. Na Seleção, ele já jogou mais por dentro, como em boa parte da era Tite, e também mais aberto, como em alguns momentos com Diniz e Dorival.
Após a eliminação para o Uruguai, nas quartas de final da Copa América, o lateral indicou que poderia deixar a Seleção, mas não levou a ideia adiante. Na CBF, o assunto foi tratado apenas como um desabafo e não causou maiores preocupações:
– É justa [a cobrança] porque faz tempo que o Brasil não ganha algo. Mas que tenha paciência com esses jovens, não digo comigo porque não sei quanto tempo ainda tenho na Seleção.
Fonte: GE




