Defesa do ex-presidente alega que há ‘similitude fática’ entre os dois casos
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu nesta segunda-feira o arquivamento da investigação sobre um suposto esquema de desvio de joias do acervo presidencial. Os advogados usam como base o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que autorizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ficar com um relógio de luxo recebido como presente.
A manifestação é endereçada ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, e foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF). Para a defesa de Bolsonaro, há uma “similitude fática” entre os dois casos, o que levaria ao reconhecimento da “licitude administrativa dos atos praticados” pelo ex-presidente.
Na semana passada, o TCU determinou que Lula não terá de devolver um relógio de ouro da marca francesa Cartier, avaliado em R$ 60 mil, que recebeu de presente em seu primeiro mandato, em 2005. O presente foi dado ao presidente durante as comemorações em Paris do “Ano do Brasil na França”, pelo próprio fabricante.
Fonte: G1




