O São Paulo começou a partida contra o Ceará, no Morumbis, na última segunda-feira, mais nervoso que o de costume. Os jogadores aceleraram passes – principalmente por elevação – que não são costumeiros na forma de jogar da equipe de Hernán Crespo.
A impressão, desde o início da partida, era de que o time ainda carregava em seus ombros o peso da eliminação na Conmebol Libertadores, com duas derrotas para a LDU. O que se confirmou ao longo do jogo, que o Tricolor perdeu por 1 a 0 – o quarto revés consecutivo na temporada.
Como consequência disso, além dos erros de passes e escolhas equivocadas no ataque, na fase defensiva o time deu muitas oportunidades para a equipe do Ceará, que teve mais chances claras de gol do que os adversários do São Paulo costumam ter no começo dos jogos no Morumbis.
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Jogadores do São Paulo depois de derrota para o Ceará — Foto: Marcos Ribolli
A equipe também abusou de jogadas aéreas, mas sem um atacante de referência pouco agrediu a defesa do Ceará, que foi superior e venceu todos os duelos pelo alto com Luciano. Mesmo com a entrada de Dinenno, que tem como seu forte o jogo aéreo, essa opção não surtiu efeito.
Lucas, que entrou no intervalo, está muito aquém do que pode render. Retornando de sua lesão no joelho, o camisa 7 ainda precisa readquirir mobilidade e seu poder de arranque.
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Lucas – São Paulo x Ceará — Foto: Marcos Ribolli
Agora, o São Paulo chega ao quarto revés consecutivo, no pior momento de Crespo em seu retorno ao Tricolor.
Não fossem suficientes esses problemas, a insatisfação da torcida cresce com a diretoria depois da venda de jovens e contratação de jogadores que não têm conseguido se firmar como titulares do São Paulo.
Juntando todos esses fatores, Crespo terá pela frente uma crise, ainda que inicial, para administrar.
Desde que perdeu André Silva, o time são-paulino balançou as redes apenas uma vez, com Dinenno, na partida contra o Botafogo pelo Brasileirão.
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Hernán Crespo em São Paulo x Ceará — Foto: Marcos Ribolli
Para piorar, perdeu Marcos Antônio, o motorzinho da equipe, para as próximas partidas. Assim, além da perda do poder de fogo do atacantes, ficou também sem o jogador que dita o ritmo e impõe o estilo de jogo que o técnico implementou na equipe.
Portanto, o principal desafio do comandante tricolor é reinventar uma forma de jogar, voltar a ser dominante nas partidas e, principalmente, ser eficaz no último terço do campo para reencontrar o caminho do gol.
Fonte: Ge




